sábado, 6 de novembro de 2010

Katie Melua

 

Karla Bardanza

Há um sossego cruel dentro de mim
Quando penso em ti e em teu olhar de céu.
Tua alma tatuada em fios, em sonhos de
Papel pega minha mão e eu posso escutar
Teu sorriso inundando as estrelas, viajando
Para além de minha delicadeza e todo o seu além.
Há um abandono sublime em meu coração
Quando penso no passado fechando portas,
Calando minha voz, fugindo de ti, perdendo
O nós. Passos para outros momentos, um
Estranho vento levando para muito longe
Tudo que ainda permanece e nos esquece.
Há uma vaga música tocando ao redor,
Lembrando que ainda estou só nisso que
Me consome e apaga dias e lembranças.
Ouço com minha quietude tuas palavras,
Leio tuas entrelinhas e calada sinto sempre
Que você me tornou uma mulher encantada.
Fada sem magia, sintonia que se perdeu,
Algo que nunca foi meu some em brumas,
Em um tempo que algum dia foi acolhedor.
Sem lágrimas, sigo adiante sem saber, sem
Entender se isso foi um vento destruidor ou
Apenas a tola ilusão de um verdadeiro amor.
Karla Bardanza

= Vestall=

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Não me julgues.
Não tentes entender-me.
Sou como o vento.
Não tenho destino.
Apenas passo...
Aproveita a brisa!
Não me prendas,
Não me possuas.
Sou como água,
Se presa, evaporo.
Mate apenas tua sede!
Não tentes guardar-me.
Não me aprisiones.
Sou como as flores,
Colhida, feneço.
Guarda-me o perfume!
Não me descrevas.
Não me modifiques...
Sou como um sonho. Uma ilusão.
Não me acompanhes,
Não tentes seguir-me!
Sou como um cometa solitário.
Apenas admira-me...neste momento.


-Clarice Lispector-

MERCEDES SOSA

Mercedes...
A natureza mimetiza a tristeza em cores cinzas. silenciou seu canto. Fez parte de nossas vidas. Com ela, vai um pouco de nós, jovens, quando vários países deste continente foram usurpados por ditadores assassinos, que pisaram sobre a nossa história com fúria. Ouvi-la era sagrado, transformava nossa dor em esperança, alento, livre canto ecoando pelo continente ou em surdina, dentro das prisões. Seu canto nos ensinou que era preciso renascer sempre como“las cigarras”, que a guerra é um monstro que mata a inocência, que tudo“Cambia". Deu“Gracias a La vida”. Profana era sua voz para os tiranos, para quem torturava, censurava e matava. Exilaram-te, mas teu canto ficou poderoso,impregnando nossas vidas para sempre. Aprendemos a te amar, e hoje, ficamos mais humildes, sensibilizados, fragilizados diante de tua morte. Ñ uma morte qualquer, é a morte de um símbolo de liberdade, grandeza de espírito, de luta pelos direitos humanos. A América Latina chora. Vamos eternizar suas canções e quando ouvi-las, estaremos beijando sua voz. (K.R.A.)


=Ternamente, Frater Vestall=

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Premio Nobel da Paz

Pequim pressiona Europa para não entregar Nobel da Paz

Líderes e organizações internacionais de defesa dos direitos humanos apoiam libertação de Xiaobo

Líderes e organizações internacionais de defesa dos direitos humanos apoiam libertação de Xiaobo

Liu Xia/Epa

A China está a pressionar  governos europeus para evitar a cerimónia de entrega do prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo e declarações de apoio ao mesmo, disseram hoje alguns diplomatas em Pequim.

A embaixada chinesa em Oslo enviou cartas oficiais a várias embaixadas europeias na Noruega a pedir para as mesmas não se fazerem representar na cerimónia de entrega do Nobel da Paz a Liu Xiaobo, agendada para 10 de dezembro, disseram dois diplomatas em Pequim sob condição de anonimato.

Em declarações à agência Associated Press (AP), um dos diplomatadas diz que, na carta, a China reafirma a sua posição de que Liu Xiaobo é um criminoso e considera o prémio uma ingerência nos assuntos internos do país.

Primeiro chinês a receber o Nobel da Paz

A carta apela ainda às embaixadas para não divulgarem quaisquer declarações públicas de apoio a Liu Xiaobo no dia da cerimónia, acrescentou.

Liu Xiaobo, detido no nordeste da China, é o primeiro cidadão chinês a quem é atribuído o Nobel da Paz, uma recompensa que irritou Pequim. A sua mulher encontra-se em prisão domiciliária desde que o prémio foi anunciado em outubro.

Este intelectual, de 54 anos, cumpre uma pena de 11 anos de prisão por ter sido autor da "Carta 98", que reclamava uma China democrática.

Vários líderes mundiais, incluindo o presidente norte-americano Barack Obama, e diversas organizações internacionais de defesa dos direitos humanos apelaram à libertação de Liu Xiaobo.

Diplomatas têm encontros com oficiais chineses

Nas últimas semanas em Pequim, diversos diplomatas de diferentes países foram chamados para encontros com oficiais chineses, que lhes endereçaram pedidos semelhantes aos constantes das cartas da embaixada chinesa na Noruega.

"Têm tentado de forma discreta aproximar-se, convidando-nos para pequenos encontros, em que aproveitam para passar a mensagem", disse um diplomata europeu citado pela AP.

Outro diplomata europeu referiu que a China não pediu ao seu país para evitar o evento, mas disse ter conhecimento de outras nações a quem isso mesmo foi pedido

Iain macarthur

Os rostos surreais de Iain macarthur

 

Iain macarthur

Algumas pessoas passam a vida inteira sem saber o que querem. O trabalho é mais uma dura tarefa a ser cumprida dia após dia e a satisfação só chega no sábado, após o expediente, e vai embora no domingo ao fim da tarde, quando percebem que a segunda-feira está chegando.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

PEQUENAS GRANDES COISAS

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PEQUENAS GRANDES COISAS


Eu quero a felicidade pequena
estampada num breve sorriso.
Quero a alegria da surpresa
numa emoção sem aviso!
Quero o gosto da vida,
da oração ser o amém!
Quero ser o muito pouco,
e o muito pra quem nada tem!
Quero os braços estendidos
em busca do abraço apertado!
Ser a saudades do ontem,
e o sonho realizado!
Eu quero ser a gota de chuva
matando a sede que seca!
Eu quero ser a luz e a esperança
no perdão do homem que peca!
Eu quero ser coisa pequena
pra quem dá valor à vida.
Quero ser lágrimas que molham
a alma arrependida.
Do céu, quero ser estrela,
a mais frágil, a mais pequena.
Quero ser cisco no olho
do envejoso que envenena.
Da frase, ser a vírgula,
do poema, última rima!
Viver das pequenas coisas
que são grandes obras-primas!
((Mell Glitter))

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

Publicado pela primeira vez em 1943 na Nova York em que foi escrito e, no ano seguinte, na França, o livro chegou à AGIR com o componente de acaso que, em geral, cerca a edição de fenômenos editoriais, já que a obra havia sido comprada por outra tradicional editora brasileira, que desistiu da publicação. Traduzida primorosamente por D. Marcos Barbosa, a versão brasileira chegou à livrarias em 1952, tendo vendido desde então mais de 4 milhões de exemplares.

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

Livro do Baixe Livro