sábado, 11 de junho de 2011

Unheilig –Geboren Um Zu Leben

 

 

Nascido Para Viver
É difícil para mim
Para viver sem você.
Todos os dias a qualquer momento
,Só para dar tudo.
Eu penso frequentemente
De volta ao que era
Naquele último dia tão querido.
Eu coloquei 'mim,
Que você sente por mim
E cada um de meus caminhos,
Vai ao meu lado.
Penso em tantas coisas
Desde que você não existe mais,
Para você ter me mostrado
Como a vida é preciosa.
Já nasceram para viver,
Com a maravilha da época.
Para nunca esquecer
Até toda a eternidade.
Já nasceram para viver,
Por um momento,
Porque cada um de nós se sentiu
Como valioso é viver.
Ainda dói
Novamente para criar um novo espaço.
Com bons sentimentos,
Algo para permitir que os novos
.Neste momento,
Você está perto de mim novamente,
Como naquele último dia tão querido.
É meu desejo,
Sonhar novamente e permitir a
Sem avançar o remorso 'Schau'n ser um atacante
.Eu vejo um razoável
Desde que você não existe mais.
Para você ter me mostrado
Como valioso é a minha vida.
Já nasceram para viver,
Com a maravilha da época.
Para nunca esquecer
Até toda a eternidade.
Já nasceram para viver,
Por um momento.Porque cada um de nós se sentiu
Como valioso é viver.Como valioso é viver.Já nasceram para viver,
Com a saber, a qualquer momento
Nascido para viver.Já nasceram para viver,
Com a maravilha da época.
Para nunca esquecer
Até toda a eternidade.
Já nasceram para viver,
Por um momento.
Em que cada um de nós se sentiu,
Como a vida é preciosa.
Já nasceram para viver,
Com a maravilha da época.Para nunca esquecer
Até toda a eternidade.
Fomos nascido para viver
Por um momento.
Em que nasceram para viver,
Com a maravilha da época.
Para nunca esquecer
Até toda a eternidade.
Fomos nascido para viver
Por um momento.
Em que cada um de nós se sentiu,
Como valioso é viver.
Nós nascemos para viver.

Bem que se quis- Mariza Monte

 

 

"Tem gente que é só passar pela gente que a gente fica contente. Tem gente que sente o que a gente sente e passa isto docemente. Tem gente que vive como a gente vive, tem gente que fala e nos olha na face, tem gente que cala e nos faz olhar. Toda essa gente que convive com a gente, leva da gente o que a gente teme passa a ser gente dentro da gente. Um pedaço da gente em outro alguém."
(Fernando Sabino)

 

 

 

Viana do Castelo

Elis Açucena:


Elis Açucena:
Era uma vez uma Ilha onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria o Amor e outros...
Um dia avisaram aos moradores da Ilha que ela seria inundada!
Apavorado, o Amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem.
Ele disse: fujam!!! A Ilha vai se inundada!
Todos correram e pegaram os barquinhos para irem até um morro bem alto.
Só o amor não se apressou...amava a Ilha e queria ficar um pouco mais...
Quando já estava se afogando, correu pra pedir ajuda...
Vinha vindo a riqueza e ele disse: Riqueza me leva com você?
– Não posso, meu barco está cheio de prata e ouro...você não cabe aqui...
Passou a Vaidade e o Amor pediu: Vaidade, me leva com você?
– Não posso, você vai sujar meu barco novo...
Daí, passou a Tristeza e mais uma vez o Amor pediu: Me leva com você?
– Ah! Amor! Eu estou tão triste que prefiro ir sozinha...
Passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem viu o Amor...!
Já desesperado e achando que iria ficar só, o amor começou a chorar...
Daí, passou um velhinho e, olhando, falou: Sobe Amor...eu te levo!
O Amor ficou tão feliz que esqueceu de perguntar o nome do velhinho!!!
Por fim, chegando no morro alto, o amor encontrou a Sabedoria e perguntou-lhe: Quem era aquele velhinho que me trouxe até aqui?
– O Tempo! Respondeu a Sabedoria.
-O Tempo? Mas por que só o tempo me trouxe até aqui?
A Sabedoria respondeu: Só o Tempo é capaz de reconhecer um grande Amor...!
[D.A]

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Paris 26 Gigapixels - Interactive virtual tour of the most beautiful monuments of Paris

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Pablo Neruda

 

 

Aquí te amo'

En los oscuros pinos se desenreda el viento.
Fosforece la luna sobre las aguas errantes.
Andan días iguales persiguiéndose.

Se desciñe la niebla en danzantes figuras.
Una gaviota de plata se descuelga del ocaso.
A veces una vela. Altas, altas estrellas.

O la cruz negra de un barco.
Solo.
A veces amanezco, y hasta mi alma está húmeda.
Suena, resuena el mar lejano.
Este es un puerto.

Aquí te amo.

Aquí te amo y en vano te oculta el horizonte.
Te estoy amando aún entre estas frías cosas.
A veces van mis besos en esos barcos graves,
que corren por el mar hacia donde no llegan.

Ya me veo olvidado como estas viejas anclas.
Son más tristes los muelles cuando atraca la tarde.
Se fatiga mi vida inútilmente hambrienta.
Amo lo que no tengo. Estás tú tan distante.

Mi hastío forcejea con los lentos crepúsculos.
Pero la noche llega y comienza a cantarme.
La luna hace girar su rodaje de sueño.

Me miran con tus ojos las estrellas más grandes.
Y como yo te amo, los pinos en el viento, quieren
cantar tu nombre con sus hojas de alambre.

PABLO NERUDA POEMA 18

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Vinicius de Moraes, O Poetinha

É beira do mar, é mesa de bar, é uísque na mão. Escrita a canção - de mulher, aliás - é Vinicius de Moraes.

poesia bossa nova vinicius de moraes

Vinicius de Moraes, © wikicoomons

O ano é de 1913, madrugada de 19 de outubro, forte temporal no bairro da gávea, Rio de Janeiro. Assim nasce o Poetinha, apelido do diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro Vinicius de Moraes.

Vinicius de Moraes foi um homem de muitas competências, de habilidades múltiplas, que transitou muito ao longo de sua vida. No entanto não esperem uma biografia, que inclusive já existe. Esse texto procura mostrar o Vinícius de Moraes artista, poeta, compositor, que, sem dúvida, foi o mais marcante.

Nas palavras de Carlos Drummond “Vinicius foi o único de nós que teve vida de poeta”. Vida de poeta, em outras palavras, seria uma vida apaixonada. Escrever paixão é uma coisa. Viver paixão, outra. Não que uma coisa diminua o prestígio da outra, mas na lacônica frase nota-se de forma suave o tom de admiração e apreço em se viver apaixonado, ato que Vinicius sabia desempenhar tão bem.

Aos 7 anos de idade, Vinicius tinha suas primeiras namoradas na escola Afrânio Peixoto; aos 11, cantava no coro da igreja nas missas de domingo e participava de festividades escolares, cantando ou atuando em peças infantis. Aos 14 anos, começa a compor e forma um pequeno conjunto musical atuando em festas na casa de famílias conhecidas. Este desenvolvimento artístico musical prematuro de Vinicius teve influência familiar. Sendo seu pai violinista e sua mãe pianista, ambos amadores, seu lar estava repleto de música, terra molhada para Vinicius fazer sua arte crescer. Aos 15 anos, namorava invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.

Início promissor, diria o velho filógino. De fato, era. Vinicius, em toda sua vida, casou-se nove vezes, e, considerando que manteve em pé de igualdade a paixão que possuía pelas mulheres e a que tinha pela arte, confirma-se que ambas souberam retribuir esse amor.

Com 20 anos, Vinicius publicou o primeiro de seus vários livros de poesia, que lhe agraciaram uma bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesa na Universidade de Oxford. Assim, através de seu cargo público e influência literária, Vinicius conheceu o mundo, fez diversos amigos tão talentosos quanto ele mesmo, expandiu-se.

O ápice da vida artística de Vinicius provavelmente se deu aos 41 anos, quando conheceu o jovem pianista Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, Tom Jobim, rapaz de 29 anos que vivia da venda de músicas e arranjos nos “inferninhos” de Copacabana. Desta união surgiu simplesmente o primeiro pilar da bossa nova, a considerada canção marco deste movimento. “Chega de Saudade”, incluída no álbum “Canção do amor demais” da cantora Elizeth Cardoso, contava com a inovadora sonoridade do violão de João Gilberto e assim, estima-se, inspirou um estilo musical tão apreciado pela sua sensibilidade no Brasil e no mundo.

Das composições mais reconhecidas do Poetinha ao longo de sua carreira citam-se “Eu sei que vou te amar”, “Garota de Ipanema”, “A Felicidade”, “Chega de saudade”, “Insensatez”, entre tantas outras. Para os que desconhecem a obra de Vinicius, essas músicas provocarão aquele clássico esmiuçar de olhos para um relâmpago reconhecimento. É improvável que nenhuma de suas músicas tenha entrado em seus ouvidos e ali permanecido. Os que conhecem sua obra ficarão talvez ofendidos com minha simplória lista: eu sei que ela não é digna.

Na vida e na arte de Vinicius de Moraes cabem as palavras de Shakespeare: “Mostre-me um homem que não seja escravo de suas paixões”. Um homem simples de sensibilidade altamente acentuada para se envolver de paixão na beleza de uma mulher que passa, talentoso o suficiente para fazer desta paixão letra e música e, assim, apaixonar a todos com sua arte. Uma breve amostra:

Eu não existo sem você

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim

Que nada nesse mundo levará você de mim

Eu sei e você sabe que a distância não existe

Que todo grande amor

Só é bem grande se for triste

Por isso, meu amor

Não tenha medo de sofrer

Que todos os caminhos

Me encaminham pra você

Assim como o oceano

Só é belo com luar

Assim como a canção

Só tem razão se se cantar

Assim como uma nuvem

Só acontece se chover

Assim como o poeta

Só é grande se sofrer

Assim como viver

Sem ter amor não é viver

Não há você sem mim

Eu não existo sem você

Desejo de uma vida apaixonada, meus amigos.

poesia bossa nova vinicius de moraes

Dança do ventre