sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Orkut

Orkut


Slogan Quem você conhece?
Cadastro Sim.
Gênero Rede de relacionamento
País de origem  Estados Unidos
Idiomas Português
Inglês
Espanhol
Francês
e mais 39 idiomas.
Lançamento 24 de Janeiro, 2004
Posição no Alexa 59ª [1]
2ª no Brasil [2]
Desenvolvedor  Orkut Büyükkökten, Google
Proprietário Google
URL
www.orkut.com
Portal Tecnologias da informação

O Orkut é uma rede social filiada ao Google, criada em 24 de Janeiro de 2004 com o objetivo de ajudar seus membros a conhecer pessoas e manter relacionamentos. Seu nome é originado no projetista chefe, Orkut Büyükkökten, engenheiro turco do Google.

O alvo inicial do orkut era os Estados Unidos, mas a maioria dos usuários são do Brasil e da Índia. No Brasil é a rede social com maior participação de brasileiros, com mais de 23 milhões de usuários em janeiro de 2008.[3] Na Índia é o segundo mais visitado.

A sede do Orkut era na Califórnia até agosto de 2008, quando o Google anunciou que o Orkut será operado no Brasil pelo Google Brasil devido à grande quantidade de usuários brasileiros e ao crescimento dos assuntos legais.[4][5][6][7]

Os principais concorrentes do Orkut são o Facebook, o Twitter e o MySpace

Apesar de Orkut ser um nome próprio, na programação visual do site (títulos e logos) a palavra está em minúscula (orkut).


O sistema
Sala de bate-papo
O Google anunciou em 19 de novembro de 2008 que disponibilizaria gradualmente aos usuários brasileiros uma ferramenta para bate-papo integrada ao orkut. A rede social já funcionava com o Google Talk, mas a novidade simplifica o acesso e uso do chat.

A ferramenta aparece no pé da página, como acontece no Facebook. Usuários do Orkut já podem navegar e conversar on-line ao mesmo tempo.[8]

Aplicativos

Em outubro de 2008 o orkut contava com mais de 600 aplicativos para os usuários escolherem, sendo alguns dos mais utilizados o BuddyPoke e a Colheita Feliz [9]

Desenvolvimento
2004
24 de Janeiro: Foi criado o Orkut por Orkut Büyükkökten.
2005
5 de Abril: O Orkut ganha versão em português.[10]
2008
1 de abril: O orkut altera temporariamente seu logotipo em consequência do Dia da mentira. A marca traz a palavra "yogurt", um jogo de letras com o nome da rede.[11]
7 de agosto: O Google anuncia que o Google Brasil passa a ter o controle mundial do Orkut, dividindo a responsabilidade com os indianos. Mas o Google Brasil vai ter a palavra final em qualquer mudança ou melhoramento no site, e também que segundo o Ibope os brasileiros já chegam a 40 milhões de cadastros.[12]
20 de dezembro: O Orkut implementa sugestões de amigos na página inicial, onde amigos de amigos seus poderão ser seus também, por fim adicionando-os à sua lista.[13]
30 de dezembro: Um tema de Ano Novo é habilitado.[14]
Usuários
Ranking de usuários por países
Demografia do Orkut em 13 de abril de 2010[15]
Brasil  48.0%
Índia  39.2%
Estados Unidos  2.2%
Japão  2.1%
Paquistão  1.0%
  Outros  5.3%

Novo Orkut
Novo Orkut é o nome dado à nova versão do site de relacionamentos Orkut, do Google. A nova versão, com layout totalmente reformulado, foi lançada no dia 29 de Outubro de 2009, durante uma coletiva de imprensa.[16]

Lançamento

Durante a coletiva de imprensa, foram apresentadas as novidades que a nova versão do Orkut traz, como o feed de notícias, um agrupamento de recados, atualizações do perfil e adição de amigos, tudo na página inicial. Também foi apresentado na coletiva, que seria retomado o antigo sistema de convites, como no começo do site. Lá, os participantes do Orkut recebiam convites para distribuí-los à amigos que não possuíam uma conta no site. Funciona do mesmo modo no Novo Orkut.[16]

Fakes

Como acontece na maioria dos sites de rede social no orkut existe um grande número de perfis falsos (também chamados de fakes ou bogus)[17].

Privacidade

Alguns usuários preferem apagar todos os recados do scrapbook e só deixar um recado próprio dizendo que lê os recados, responde e apaga todos por motivos de privacidade. Isso é motivado pela preocupação de que alguém possa "vasculhar" a vida pessoal do usuário, lendo os scraps e seguindo os links para outros perfis. Na verdade, ter um perfil no Orkut e usá-lo em todos os seus recursos de fato constitui uma exposição da privacidade do usuário e o recente fenômeno de apagar todos os scraps reflete essa questão.

O ato de bisbilhotar a vida de estranhos, caracterizada no Orkut como acompanhar fotos e recados de desconhecidos é típico da contemporaneidade, onde identifica-se um culto às personalidades, sejam elas famosas ou anônimas.[18]

Problemas do Orkut

Falhas de segurança
Hackeando contas e comunidades com XSS
No dia 1 de janeiro de 2005 um hacker brasileiro chamado "Vinícius K-Max" atacou o orkut, roubando comunidade usando uma vulnerabilidade de "cross-site scripting" (XSS)[19].

MW.Orc worm

No dia 19 de junho de 2006 os pesquisadores de segurança da "FaceTime Security Labs", Christopher Boyd e Wayne Porter descobriram um "worm", chamado de MW.Orc.[20].

Esse "worm" rouba detalhes bancários de usuários, como login e senha se propagando através do orkut. O ataque é iniciado quando um usuário lança um arquivo executável disfarçado de arquivo JPEG(foto ou video). O executável inicial que causou a infecção então instala mais dois arquivos no computador do usuário. Esses arquivos então enviam um e-mail com detalhes da conta bancária para o criador do "worm" quando o usuário infectado clica no ícone do "Meu Computador".

A infestação se espalha automaticamente postando a URL na página de recados de outro usuário. Esse link enganava o usuário com uma mensagem falsa para fazê-lo clicar no link. O conteúdo dessa mensagem varia de caso para caso.

Além de roubar informações pessoais, o malware também permitia que um usuário remoto controlasse o computador e fizesse dele parte de uma botnet, uma rede de computadores infectados. O botnet nesse caso usava a banda de rede do computador infectado para distribuir filmes piratas em larga escala, potencialmente reduzindo a velocidade de conexão do usuário.

O arquivo executável inicial (Minhasfotos.exe) criava dois arquivos adicionais, winlogon_.jpg e wzip32.exe (localizados na pasta Windows32). Quando o usuário clica no ícone "Meu Computador", um e-mail é enviado contendo informações pessoais. Além disso, ele é adicionado a XDCC Botnet (usado para troca de arquivos), e o link infectado é enviado para outros usuários pela rede de amigos.

De acordo com declarações feitas pelo Google a companhia implementou um conserto temporário para combater o perigoso "worm"[20].

W32/KutWormer

Em 19 de Dezembro de 2007 um "worm" escrito em Javascript pelo cracker brasileiro chamado "Rodrigo Lacerda" infectou mais de 700 mil usuários. Esse "worm" fazia o usuário entrar automaticamente em uma comunidade e mandava um recado para todos os amigos do usuário, que ao lerem o recado também ficaram contaminados. Esse "exploit" cria as urls para o álbum, permitido pela estrutura simples. A ideia por trás disso é do cracker indiano "Master Shekhar". Esse cracker fez a equipe do orkut implementar novos métodos de proteger os álbuns e fotos.

O "worm" se espalhou usando o recurso recentemente instalado no orkut que permitia a usuários escreverem códigos HTML nos recados, e adicionar conteúdo em Flash/Javascript.[21][22].

Falha de segurança do dia 25 de setembro de 2010
Uma falha de segurança fez com que milhares de usuários tivessem os perfis infectados por um worm no dia 25 de setembro de 2010. O perfil do usuário se infectava quando ele apenas entrava no perfil de um outro infectado ou visualizava um recado dizendo "Bom sábado" com uma bandeira do Brasil. Quando o usuário visualizava a bandeira,um cookie era gravado no seu computador. Esse cookie não roubava informações,ele apenas fazia que o orkut não visse você como um spammer. O worm fazia você mandar mensagens para todos os seus contatos,dizendo "bom sábado",com a bandeira do Brasil,deixava o perfil do usuário travado sem poder sair da home e nem abrir nenhum link e recebia a mensagem "Pegadinha do Malandro!". O usuário entrava automaticamente em 5 comunidades como "infectados pelo vírus do orkut" e outras relacionadas a um twitter. O worm Infectou mais de 300 mil usuários,assustou muitos outros,mas não foi nada grave. Para resolver era muito fácil,bastava remover os cookies do computador. A Google já resolveu o problema e ninguém perdeu o orkut ou teve informaçãoes roubadas.[23]

Exploração comercial

Em 16 de Janeiro de 2007, a comunidade do Orkut Eu AMO Floripa foi alvo da primeira transação comercial de que se teve notícia na rede no Brasil[24] quando foi "adquirida" pela RBS, que pagou R$ 2 mil a um jovem carioca para se tornar mediadora do fórum de discussão. A página da comunidade foi utilizada para promover o festival do verão "Floripa Tem", e seu nome foi alterado, logo em seguida, para "Eu Amo Floripa! Floripa Tem!". Na época a comunidade totalizava quase setenta e cinco mil membros, e foi escolhida para a transação por sua maior popularidade entre os usuários da rede de relacionamento, comparada a outras com o mesmo tema.

Questões legais
Orkut pode ser fechado no Brasil tem uma ou mais notícias relacionadas com este artigo: Mais uma vez o Orkut é ameaçado fechar pelo Google no Brasil

Pirataria

Em 16 de março de 2009, a comunidade Discografias, a maior do Orkut para troca de músicas, que continha mais de 921 mil usuários registrados, foi desativada. Na comunidade, os usuários compartilhavam links para álbuns musicais inteiros, sem qualquer pagamento, o que gerou uma série de ameaças judiciais por parte de associações de defesa de direitos autorais. A comunidade era acessada por mais de um milhão de pessoas e era considerada uma das principais plataformas da internet no Brasil para quem buscava seu conteúdo.[25]

Racismo

Em 2006 a justiça do Brasil denunciou um estudante de 20 anos acusado de racismo contra pessoas com descendência africana, e espalhar textos difamatórios no orkut[26][27].

Torcidas organizadas

Muitas torcidas organizadas utilizam o Orkut para registrarem as suas atividades. Algumas gangues inseridas nestas torcidas organizadas de times de futebol se agridem mutuamente e marcam local para seus confrontos. Tendo em vista que trata-se de uma ação criminosa, a polícia pode rastrear os incitadores e prevenir os eventos.[28][29]

Índia

Em 10 de outubro de 2006 o "Bombay High Court's Aurangabad" declarou uma notícia de que o Google estava permitindo campanhas de ódio contra a Índia[30].

Recentemente, o policial de folga da rural Pune da festa rave preenchido com narcóticos.[33] Os acusados foram praticados sob leis antinarcóticos, (Indian) Narcotic Drugs and Psychotropics Substances Act, 1985 (NDPS).

A polícia de Cyber na Índia tem entrado em um acordo com o Orkut para ter uma facilidade para capturar e julgar os que abusam do Orkut desde as queixas está em uma fase ascendente.[34]

Emirados Árabes Unidos

Em agosto de 2006 os Emirados Árabes Unidos seguiram o exemplo do Irã e bloquearam o site. Esse bloqueio foi depois removido em outubro do mesmo ano. No dia 3 de julho de 2007, Gulf News revisou o assunto, publicando críticas contra comunidades do orkut como "Dubai Sex", e oficialmente trazendo as críticas para a atenção da mídia[35]. Em 4 de julho de 2007 o site foi novamente banido,[36] que continua em vigor, apesar da promessa do Google, a proibição de negociar com os Emirados Árabes Unidos (EAU).[37]

Outros países
A Arábia Saudita é outro país que bloqueou o Orkut. O atual primeiro-ministro de Bahrein está sob forte pressão para fazer o mesmo.[38]

Apologia ao terrorismo

Várias comunidades tem sido observadas por apologia ao terrorismo. Simpatizantes do terrorista Bin Laden e da organização terrorista Al Qaeda tem possibilitado trocas de informações. Instituições internacionais de combate ao terrorismo rastreiam regularmente o website em busca destas atividades consideradas ilegais.[39][40]

Portal das tec. de informação
Lista de redes sociais
Orkut Büyükkokten, criador do orkut (Eng Turco Senhor Orkut Büyükkökten)
Google, empresa dona do orkut
OpenSocial
Operação Turko
Ligações externas
Categoria:Orkut Página principal do sistema orkut (em português)
Blog Oficial do Orkut (em português)
Blog Oficial do Orkut em inglês (em inglês)
Página de ajuda do orkut (em português)
Viagem pelo universo do ódio e da intolerância (em português)
Dissertação de Mestrado em Educação sobre o uso do Orkut como extensão de sala de aula (em português)

Principais pessoas Eric Schmidt · Sergey Brin · Larry Page
Faturamento: US$16,59 bilhões (56% ano fiscal 2007) · Funcionários: 19 156 (31-mar-2008) · Ações: (NASDAQ: GOOG, LSE: GGEA) · Página oficial:
www.google.com

 

GREENPEACE

Pessoas dispostas a se colocar entre as baleias e os arpões de navios criminosos, navegar rumo a terras geladas para impedir a matança de bebês-foca, enfrentar grandes navios com pequenos botes infláveis para evitar o despejo de lixo tóxico e atômico nos mares, escalar chaminés industriais como alerta sobre os perigos da poluição atmosférica, ocupar plataformas petrolíferas para denunciar o aquecimento global, invadir madeireiras nos confins da Amazônia para questionar o desmatamento predatório. Esse é o espírito dos ativistas do GREENPEACE, uma das organizações mais importantes em defesa do meio ambiente. Suas ações, freqüentemente teatrais e arriscadas, são irresistíveis para a mídia, um dos objetivos centrais do grupo.

 

 A história

A trajetória do GREENPEACE começou em 1969, quando um teste nuclear americano em Amchitka havia gerado enorme controvérsia. A região - com uma das estruturas geológicas mais instáveis do planeta - é palco de freqüentes terremotos. No dia do teste - 2 de outubro de 1969 - dez mil pessoas, em protesto, bloquearam o maior posto de fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos, carregando faixas que diziam: “Não faça onda”, referência aos maremotos que poderiam ser causados pelo teste. O governo americano desprezou os protestos e realizou o teste programado. Não houve terremotos ou maremotos, o único abalo foi provocado pelo anúncio de um novo teste no mesmo local, dois anos depois. O teste seria cinco vezes mais potente. Era preciso fazer algo mais, além de colocar faixas na fronteira, pensavam dois dos envolvidos nos protestos, Jim Bohlen e Irving Stowe. O nova-iorquino Jim Bohlen era um ex-mergulhador e operador de radar da Marinha Americana durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1966, quando percebeu que o envolvimento norte-americano no Vietnã era irreversível, deixou a Marinha e mudou-se para Vancouver com a mulher, Maria. Lá, durante uma passeata contra a guerra, o casal conheceu Irving e Dorothy Stowe, que também havia abandonado os Estados Unidos por convicção religiosa, eram Quakers e profundamente antiviolência. Juntos com um jovem estudante de direito da Universidade da Colúmbia Britânica, Paul Cote, eles fundariam um movimento pacifista e ecologista - o “Comitê Não Faça Onda” - para lutar contra os testes nucleares americanos. Rapidamente descobriram que o nome não tinha grande apelo. O nome da nova organização é fruto do acaso: isoladas, as palavras “green” e “peace”, que expressavam a idéia de pacifismo e defesa do meio ambiente que animava seus fundadores, não cabiam em um buttom vendido para ajudar a arrecadar fundos para a viagem. Foi necessário juntá-las. Nascia o GREENPEACE. Os quakers acreditam em uma forma de resistência pacífica - “bearing witness”, em inglês (a tradução mais próxima para isso seria “testemunha envolvida”). Foi inspirado nisso que os membros do “Comitê Não Faça Onda” decidiram alugar um barco para ir ao local previsto para o teste nuclear de 1971. Surgia assim a “ação direta”, que viria a ser a forma mais conhecida de atuação da organização que sucederia o “Não Faça Onda”. Em 15 de setembro de 1971, este pequeno grupo de ecologistas e jornalistas, levantou âncora no porto da cidade de Vancouver, no Canadá, a bordo do “Phyllis Cormack”, um pequeno barco de pesca alugado, com apenas 24 metros de comprimento, que rumava para Amchitka, nas Ilhas Aleutas, no Pacífico Norte, local de mais um teste nuclear dos Estados Unidos.

No mastro da embarcação tremulavam duas bandeiras: a da ONU - para marcar o internacionalismo da tripulação - e outra que unia as palavras “green” e “peace” em uma única idéia: a da defesa do meio ambiente e da paz a qualquer preço. Ao zarpar, a tripulação do barco incluía alguns jornalistas, entre eles Robert Hunter, do jornal canadense The Vancouver Sun; Ben Metcalfe, da Canadian Broadcasting Corporation (CBC); Bob Cummings, repórter do Georgia Straight; Dave Birmingham, engenheiro; Richard Fineberg, cientista político; Terry Simmons, geógrafo; Dr. Lyle Thurston, médico; além do Capitão John Cormack; o fotógrafo Bob Keziere e os integrantes do GREENPEACE Jim Bohlen, Bill Darnell e Patrick Moore. Robert Hunter enfrentou a viagem lendo um livro sobre mitos e lendas indígenas. Um trecho do livro impressionou a tripulação. Narrava a previsão, feita 200 anos antes por uma velha índia Cree, chamada Olhos de Fogo, sobre o futuro do planeta. Foi deste trecho que saiu a expressão Guerreiros do Arco -Íris. Alguns anos depois, o nome “Guerreiro do Arco-Íris” (Rainbow Warrior) estaria orgulhosamente pintado no casco do mais famoso navio do GREENPEACE e terminaria por virar sinônimo de ativismo ambiental. O pequeno barco, porém não chegou a seu destino: em 20 de outubro, a tripulação foi presa pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, e expulsa da região. Ao voltar para Vancouver, os pioneiros do GREENPEACE estavam nas manchetes de jornais em toda a América do Norte. O teste nuclear havia sido adiado em mais de um mês. Mas seria o último. Em 1979, sete países já tinham escritórios da organização - e foi necessário criar uma instância internacional de decisão e supervisão. Nascia o GREENPEACE Internacional (GPI), sediado em Amsterdã na Holanda. Não demorou muito para se tornar à ONG mais conhecida e polêmica do planeta, lutando para a conservação do planeta, seu meio ambiente e por uma vida muito mais saudável. Além de combater os destruidores do meio ambiente, o GREENPEACE produz soluções: os pesquisadores da organização desenvolveram, por exemplo, geladeiras que não destroem a camada de ozônio (o “Greenfreeze”) e convenceram empresas a produzi-las; criaram um modelo de carro altamente econômico (o Smile); e promoveram fontes de energia limpa, como a solar. O GREENPEACE utiliza um slogan que reflete sua verdadeira luta: “Greenpeace existe porque esta frágil Terra merece uma voz. Precisa de soluções. Precisa de mudança. Precisa de ação”.

 

Rainbow Warrior


No início de 1977, o GREENPEACE procurava um barco que pudesse ser usado contra navios baleeiros islandeses no Atlântico Norte e encontrou uma velha traineira encostada na Ilha dos Cães, em Londres. O "Sir William Hardy" foi o primeiro navio diesel-elétrico construído no Reino Unido, em 1955, e havia sido usado como barco de pesquisa pelo Ministério da Agricultura e Pesca da Inglaterra. Estava em mau estado, mas serviria. O único problema era o preço de 44 mil libras, muito dinheiro para a organização na época. Em oito meses de campanha de arrecadação de fundos, o GREENPEACE conseguiu juntar apenas 10% para a entrada. Faltava o resto, e o World Wildlife Fund (WWF) veio em socorro, com uma doação de 40 mil libras. Totalmente remodelado em três meses graças ao trabalho duro de dezenas de voluntários vindos de várias partes da Europa, o navio ganhou o nome de "Rainbow Warrior". Era uma referência à profecia da índia Cree Olhos de Fogo, que havia impressionado os fundadores da organização ao prever a destruição do meio ambiente pela ação dos homens e o surgimento de uma raça de guerreiros defensores do planeta - os guerreiros do arco-íris (rainbow warriors, em inglês). No dia 29 de abril de 1978, pintado de verde, com um arco-íris na proa e ostentando orgulhosamente as bandeiras do GREENPEACE e das Nações Unidas - para caracterizar o internacionalismo de sua tripulação de 24 pessoas, o barco levantou âncora nas docas de Londres rumo à gloria. Com seus 43,92 metros de comprimento e 8,42 de largura, defendeu o meio ambiente em campanhas memoráveis por sete anos - até ser bombardeado e afundado pelo serviço secreto francês em 1985, matando o fotógrafo português Fernando Pereira. As imagens do atentado podem ser vistas na figuras abaixo. Em 1987, o GREENPEACE comprou uma nova embarcação, o “Grampian Fame”, e trocou seu nome para "Rainbow Warrior". O novo "Rainbow Warrior" foi ao mar em Hamburgo em 10 de julho de 1989, após dois anos de reparos que o transformaram em uma embarcação própria para ações.

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A frota
O GREENPEACE possui uma frota completamente equipada para atender as necessidades da organização, tanto para fazer protestos como pesquisas e projetos em qualquer região do planeta. Confira abaixo as fichas técnicas da frota verde.
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RAINBOW WARRIOR

Porto de registro: Amsterdã, Holanda

Data de chegada: 1987
Construção: 1957 (Cochrane & Sons, Selby, UK)
Call sign: PC 8024
Peso: 555 toneladas
Velocidade máxima: 12 nós

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 ESPERANZA
Porto de registro: Amsterdã, Holanda
Data de chegada: 2000

Construção: 1984 (Poland Gdansk)

Call sign: PD 6464

Tipo de embarcação: expedição/pesquisa

Capacidade para Helicóptero: Sim

Peso: 2.076 toneladas

Velocidade máxima: 14 nós
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ARTIC SUNRISE
Porto de registro: Amsterdã, Holanda
Data de chegada: 1995
Construção: 1975 (AS Vaagen Verft)
Call sign: PCTK
Peso: 949 toneladas
Velocidade máxima: 13 nós
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ARGUS
Porto de registro: Roterdã, Holanda

Data de chegada: 2000
Construção: 1977 (Lunde, Suécia)
Call sign: PD 6464
Tipo de embarcação: patrulha

Velocidade máxima: 20.5 nós

 

 

BOTES
Nome técnico: RIBs (Rigid Inflatable Boats)
Data de chegada: utilizados desde 1975
Utilização: apoio
Casco: fibra de vidro ou alumínio
Motores: 1 ou 2
Obs: Responsáveis pelas ações mais famosas e espetaculares
 

BALÃO

Capacidade: 3 pessoas (piloto + 2 passageiros)

Utilização: desde 1983
Autonomia: cerca de 2 horas (condições normais)
Utilização: imagens e documentação da poluição ambiental
Ações famosas: sobrevôo do muro de Berlin em 1983, sobre o Taj Mahal em 1998 para protestar contra os testes nucleares realizados pela Índia e sobre as instalações do governo dos Estados Unidos de testes nuclares em Nevada no ano de 1987.

Recursos
O GREENPEACE não aceita doações de empresas, governos e partidos políticos para financiar suas atividades. Os recursos financeiros que sustentam suas atividades são provenientes da doação voluntária de pessoas físicas e de parte das vendas em suas lojas. Essas lojas, chamadas Espaço Greenpeace (Green Shop), divulga e comercializa a linha de produtos licenciados pela entidade, cuja produção não traz riscos ao meio ambiente ou tem baixo impacto ambiental. A estratégia é a de oferecer alternativas não poluentes aos consumidores. O licenciamento tem sido feito pelo GREENPEACE em alguns países - como o Brasil e a Alemanha - com o principal objetivo de promover a produção limpa, sinalizando para os consumidores a existência de produtos e serviços ecologicamente sustentáveis. Entre os mais de 200 produtos ecologicamente corretos à venda no Espaço Greenpeace, encontram-se materiais de papelaria (produzidos com papel 100% reciclado), linha têxtil completa, bolsas e acessórios fabricados com tecido 100% algodão cru e tinto com corantes orgânicos, artesanatos, bijuterias etc.

O mundo verde
O GREENPEACE, que tem sua sede principal em Amsterdã, possui escritórios em 41 regiões do planeta: Argentina, Australia-Pacific (Austrália, Fiji, Papua Nova-Guiné, Ilhas Salomões), Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, república Checa, França, Alemanha, Greenpeace Nordic (Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia), Grécia, Greenpeace Central and Eastern Europe (Áustria, Hungria, Eslováquia, Polônia, Romênia, Bulgária, Eslovênia, Sérvia, Montenegro e Bósnia, India, Itália, Japão, Luxemburgo, Greenpeace Mediterranean (Israel, Chipre, Líbano, Malta, Tunísia, Turquia), México, Holanda, Greenpeace Aotearoa New Zealand (Nova Zelândia), Rússia, Greenpeace South-East Asia (Filipinas, Indonésia, Thailândia), Espanha, Suíça, Inglaterra e Estados Unidos. O gráfico abaixo mostra a presença global da organização.

 

No Brasil
Às vésperas do início da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92, ativistas do GREENPEACE chegaram ao Rio de Janeiro a bordo do navio Rainbow Warrior para participar do encontro. A embarcação e suas velas azuis fizeram sucesso no litoral carioca e, no dia 26 de abril de 1992 (aniversário da explosão da usina nuclear de Chernobyl), rumou para Angra dos Reis, onde 800 cruzes foram afixadas no pátio da usina nuclear local, simbolizando o número de mortes ocorrido no trágico acidente na Ucrânia. O evento marcou oficialmente a inauguração do GREENPEACE no Brasil. A participação no Brasil não se resume, no entanto, à preocupação com a escalada nuclear. A dilapidação dos recursos naturais da Amazônia, as mudanças climáticas, bem como a entrada dos transgênicos nos campos brasileiros e suas duvidosas conseqüências para o meio ambiente e saúde humana são temas com os quais a organização trabalha atualmente no Brasil.

 

 

A marca no mundo
Atualmente o GREENPEACE, que tem sua sede na cidade de Amsterdã, está presente fisicamente em mais de 42 países com mais de 3 milhões de ativistas.

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A marca em imagens
Clique nas imagens abaixo para ampliar e conhecer um pouco mais sobre a marca GREENPEACE.

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Você Sabia?
Em 1987, se tornou a primeira, e até agora, única organização não-governamental a estabelecer uma base na Antártica.

 

Visite: www.greenpeace.org

A rum tale

WILCO

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ciência

Melhor jovem investigador da Europa, Médio Oriente e África é português

Sociedade das Telecomunicações distingue João Barros com o Prémio Jovem Investigador da Europa, Médio Oriente e África, da organização mundial IEEE.

 

João Barros distinguido como melhor jovem investigador da Europa, Médio Oriente e África

João Barros distinguido como melhor jovem investigador da Europa, Médio Oriente e África

Aos 34 anos, João Barros, professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e do MIT, foi distinguido com o Prémio de Jovem Investigador da Europa, Médio Oriente e África.

O prémio da Sociedade das Telecomunicações (ComSoc) da organização mundial IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc)  distingue anualmente um jovem investigador, com idade até aos 35 anos e com grande atividade em publicações e conferências realizadas por esta sociedade nos últimos três anos.

O prémio, que será entregue na cidade japonesa de Quioto, em junho de 2011, na Conferência Internacional de Comunicações, representa para o jovem investigador "o reconhecimento internacional dos resultados obtidos pela nossa equipa em Portugal, na voz da principal organização científica que opera na área das telecomunicações".

Novas Formas de Comunicação

Diretor do Programa Carnegie Mellon Portugal e responsável pela delegação do Instituto de Telecomunicações no Porto, João Barros, tem trabalhado em áreas como a Internet do futuro e, em particular, a segurança de redes sem fios, redes distribuidas de sensores e os protocolos de comunicação com base em codificação em rede.

Através da aplicação de princípios da teoria da informação,  o seu grupo de trabalho tem encontrado novas formas de comunicação segura e eficiente em ambientes dinâmicos, caracterizados por mobilidade dos utilizadores e instabilidade dos canais de comunicação.

Atualmente, a sua investigação incide sobre as redes veiculares como elementos fundamentais nos sistemas de transporte inteligente.

Trabalho de parceria

Saber como é que carros, autocarros e outros veículos podem ser usados como instrumentos de recepção, processamento e transmissão de informação é uma das áreas concretas do trabalho que está a desenvolver em conjunto com investigadores do Departamento de Ciências de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, da Universidade de Aveiro, do MIT e da Carnegie Mellon University.

O IEEE é uma organização sem fins lucrativos, líder a nível mundial para o avanço da tecnologia. Conta com mais de 375 mil membros em mais de 150 países espalhados pelo mundo.

The Doors