domingo, 13 de março de 2011

Manifestação da Geração à Rasca

Quase 300 mil pessoas na manifestação de 12 de março: veja fotos e vídeos -

Quase 300 mil pessoas na manifestação de 12 de março: veja fotos e vídeos

Manifestação da Geração à Rasca reuniu em Lisboa e Porto largos milhares de pessoas de todas as idades. Veja fotos dos músicos que participaram no protesto e vídeo dos Deolinda a cantar "Parva que Sou" na Galiza.

200 mil pessoas em Lisboa e 80 mil no Porto terão ontem (12 de março) participado na manifestação da "Geração à Rasca", contra a precariedade do emprego.
Tal prometido, os Homens da Luta associaram-se ao protesto, em Lisboa, e consigo levaram, Avenida da Liberdade abaixo, músicos como Rui Veloso, Vitorino ou Fernando Tordo. Veja aqui a

RUI VELOSO

Fotogaleria partilhada no Facebook pelos Homens da Luta:

Veja aqui as imagens dos protestos nas ruas de Lisboa e do Porto, onde se registaram as maiores concentrações:

Por seu turno, os Deolinda, cuja música "Parva que Sou" ficou associada ao protesto, não estiveram presentes nas manifestações mas cantaram, num concerto na Galiza, essa música, dedicando-a àqueles que saíram à rua. Veja aqui o vídeo:

R.E.M.

R.E.M.: "O que será preciso fazer para vender discos?" -

R.E.M.: "O que será preciso fazer para vender discos?"

Guitarrista dos R.E.M., Peter Buck, confirmou que banda não irá fazer digressão do álbum Collapse Into Now e reflete sobre estado da indústria.

O novo álbum dos R.E.M., Collapse Into Now , está desde ontem nas lojas.

A banda norte-americana não vai, porém, promover o disco ao vivo.

A notícia foi confirmada pelo guitarrista Peter Buck. Citado pela Spinner, Buck afirma: "Já não sei bem se andar em digressão ajuda a vender discos. O que será preciso fazer para vender discos hoje em dia? Parece que cada vez menos pessoas compram discos, de qualquer maneira, por isso façam como entenderem".

Para a decisão dos R.E.M. contribuiu, também, o facto de os músicos terem considerado a sua digressão de 2008 "esgotante" e o desejo de não se repetirem.

"Parece que a última vez que andámos em digressão foi na semana passada. De certa forma parecia que estávamos a fazer a mesma coisa que da última vez. Não gostamos de nos repetir assim".

Com convidados como Eddie Vedder, Patti Smith e Peaches, o novo disco dos R.E.M. pode ser ouvido legalmente

Collapse Into Now irá dar origem a uma série de curtas-metragens, a divulgar on-line na próxima semana. Veja aqui a lista de filmes previstos e seus autores:
"Discoverer" (Michael e Lynda Stipe)
"All The Best" (James Herbert)
"Uberlin" (Sam Taylor Wood)
"Oh My Heart" (Jem Cohen)
"It Happened Today" (Tom Gilroy)
"Every Day Is Yours To Win" (Jim McKay, Chris Moukarbel e Valerie Veatch)
"Mine Smell Like Honey" (Dominic DeJoseph)
"Walk It Back" (Sophie Calle)
"Alligator_Aviator_ Antipilot_ Antimatter" (Lance Bangs)
"That Someone Is You" (James Franco)
"Me, Marlon Brando, Marlon Brando And I" (Albert Maysles e Bradley Kaplan)
"Blue" (James Franco)

Baresha - Hungria

Maria Gadú

 

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Maria Gadú sempre foi precoce. Paulistana da Vila Mariana criada por uma mãe atenta e dedicada ao talento da filha, preferia a companhia dos adultos da casa – e da música, que lá se ouvia, fique bem claro - a das outras crianças. Se esse traço da personalidade chegava a ser uma preocupação para a sua mãe, D Neusa, à futura cantora Maria Gadú fez bem. Ao fazer de tudo para aproximar os pequenos amigos da filha, enchendo a casa de atrações em tinta, discos e brinquedos, D.Neusa propiciou o ambiente onde Gadú, sem saber, iniciaria a sua formação artística em laboratório aconchegante e particular. Na companhia da mãe e da avó, Maria conhecia o repertório de cantores e cantoras que a influenciariam: Carmem Miranda, Dolores Duran, Adoniran Barbosa, Maria Bethânia, Caetano, Chico Buarque, Gal Costa.
D Neusa, ainda grávida, já “namorava” uma escola de música para a filha estudar quando crescesse.... A Escola Municipal de Educação Artística da prefeitura de São Paulo ajudou mesmo a Gadú, ainda na infância, a dar os primeiros passos. Mais tarde, Gadú não conseguiria de adequar a nenhum método formal de música. Contraditoriamente, Gadú estudaria sua própria voz e criaria suas próprias técnicas, através de livros de métodos vocais de jazz e soul, sozinha, em frente ao espelho. Autodidata também para instrumentos, aprendeu a tocar piano e violão.


Aos 4 anos ela não titubeou quando viu um músico, em um shopping, largar o piano e descansar para o intervalo. Sentou-se no banquinho como se tivesse chegado sua vez e tocou um trecho de Chopin. Estupefata, a platéia da praça de alimentação perguntou a ela o que era aquilo. Maria respondeu: “a música do gás”. Já aos 8, tocava piano e violão e chamava a prima para a fazer a segunda voz nas canções que queria gravar. A outra criança não entendia o que fazer e seguia a voz de Maria, que chorava de raiva, dizendo: “Não me imite, canta diferente.!”.

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Com 12 anos, na paradisíaca Ilha Grande compôs “Shimbalaiê”, MPB de levada afro, uma das músicas mais populares de seus shows, que carrega o verso: “quando mentir, for preciso, poder falar a verdade” . Após a adolescência e a longa passagem pela formação da escola que é tocar em barzinhos, resolveu ir para a Europa com um amigo percussionista para se apresentar em festivais de música independente. Após passagem, de agosto a outubro, pela Itália e Irlanda tocando em festivais, casas e shows e até na rua, Maria Gadú retornou ao Brasil para festas de fim de ano, com o objetivo de rever a família e rapidamente se organizar para voltar a Europa. Resolveu passar a virada do ano no Rio, para rever alguns amigos, e daqui não saiu mais, fazendo shows e desenvolvendo a carreira na cidade.