sábado, 16 de julho de 2011

MÚSICAS E MÚSICOS ETERNOS

MÚSICAS E MÚSICOS ETERNOS
Hoje resolvi viajar na emoção
Das músicas antigas
Não dos anos oitenta e setenta
Mas dos anos cinqüenta e sessenta
Onde o rock surgiu num frenesi
Guitarra elétrica e o corpo numa dança apressada
Gritava ao mundo sou rebelde
Bill Haley, Chuck Berry, Little Richard
O rei do rock Elvis Presley
Só quem viveu é quem sabe
O quanto foi intenso
Esta década da vida
Chega então com o mesmo ritmo os anos sessenta
Num estalo surge o maior sucesso de todos os tempos
Que fez o mundo inteiro aplaudir
E dançar muito ao som dos “The Beatles”
Anos rebeldes, grandes movimentos pacifistas
E manifestações contra a Guerra do Vietnã
Aconteceu então no meio de tantos gritos
O Festival de Woodstock símbolo deste período
Lá estavam eles; Jimi Hendrix e Janis Joplin
Milhões de jovens comparecem ao concerto,
Que teve como lema “paz e amor”
Como a música fazia parte
Cantar era também a forma de contestar
A guerra que o mundo teimava em ativar
Os jovens tinham seus ídolos
Que se consagraram para o mundo
De The Rolling Stones, Pink Floyd, The Doors. Bob Dylan
A tantos outros que brilhavam e encantavam seus fãs
Assim a música surgiu em minha vida
Para mim a época que mais talentos musicais tivemos
De uma forma tão marcante que se eternizaram
Sempre serão ouvidos e idolatrados
Em todas as épocas e idades
Nesses anos dourados eu menina
Ficava entusiasmada
Ouvindo a repercussão de todo aquele movimento
E já ensaiava um rock ainda calçando 33
Com o som do meu irmão nas alturas
Mas no nosso Brasil surgia Celi campelo
A primeira roqueira do País
Cantando “Banho de Lua e Estúpido Cupido”
E justamente nesse mês de julho
O mundo comemorou no dia treze
O Dia Mundial do Rock
Minha gratidão
A todos esses fantásticos músicos
Que fizeram o mundo mais belo
As emoções mais afloradas
E que jamais passarão
Glorinha Gaivota – GG
Inverno -16/07/2011
se quiserem ouvir:
http://www.tropicalglen.com/

domingo, 10 de julho de 2011

© Fabio Stachi.

A sedução do caos, por Fabio Stachi

 

“Reflecte em macro o que sente: corpos, risos, choros, dores, luzes, sombras, texturas e matérias, fazendo de todos uma só composição e revelando toda diversidade que encontra em imagens. Nascido em São Paulo, formado em design, por presságio escolheu a fotografia como afecto e enamora a arte desde 2001." É assim que Fabio Stachi se apresenta, mas melhor é ver as suas fotos.

fabio, fotografia, stachi
© Fabio Stachi.

O gosto pela fotografia vem de criança e, com a Canon analógica que comprou na adolescência, fotografava tudo à sua volta. O primeiro trabalho – um catálogo de moda - surgiu aos 21 anos. Três anos depois, Fabio e a namorada, Patrícia Costa - que é também a musa protagonista de grande parte dos seus trabalhos - gosta de explorar limites e lugares abandonados no decorrer do processo criativo. Atrai-os a sensação de fotografar num lugar com história, que tenha já sido palco de outras pessoas e vidas. Nestes espaços, Fabio nunca utiliza luz artificial, apenas a natural, e não limpa chão nem paredes. Um dos trabalhos mais tensos que fizeram teve como cenário o manicómio em Brodowski, no interior de São Paulo. Aí chegaram mesmo a perder-se, no escuro, sem conseguir encontrar a saída.

Patrícia, psicóloga e apaixonada pelo mundo da fotografia (e pelo fotógrafo) não se incomoda com os cenários sujos. Com a missão de unir mente, corpo e coração, gosta de provocar - a si própria e aos outros - com imagens e palavras. Para Fabio, ela é “mais de metade do meu trabalho. Ela enfrenta, gosta, se empolga, não tem erro. Se eu falar para ela deitar num chão imundo com um centímetro de poeira, ela vai. Posso contar com ela para o que for. Acaba ficando um trabalho sem restrições. Não é qualquer modelo que faz isso.” .

fabio, fotografia, stachi

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Em primeiro lugar, nasce o conceito; depois, a procura do melhor local e modelo para o ensaio; por último, a encenação. Nesse momento, dependendo da luz, das condições atmosféricas e mesmo do estado emocional dos envolvidos, tudo pode mudar. O resultado é, normalmente, um irresistível e apaixonante contraste entre a sedução provocadora de Patrícia – que ela diz ser absolutamente acidental - e os cenários caóticos captados pela objectiva de Fabio. O foco: as emoções humanas; a procura constante pelo lado intimista, expressionista, psicológico, sem a preocupação com regras ou conceitos estéticos. A missão não é tirar fotografias bonitas; o objectivo é mexer com os sentimentos de quem vê. Missão cumprida.
Veja o site de Fabio.

fabio, fotografia, stachi

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