terça-feira, 23 de outubro de 2012

Google acusado de abuso de monopólio

 

Ovens

A Comissão Federal do Comércio nos EUA está a investigar a Google por alegados abusos de monopólio. Os críticos dizem que a Google controla cerca de 70% de todas as pesquisas na internet assim como a publicidade que aparece em simultâneo.

A Comissão Federal de Comércio está também a verificar se o Google está a exercer ainda mais poder sobre o setor móvel através do controle do sistema Android que é usado em cerca de dois terços dos smartphones.

Está também em discussão o facto do Google promover os seus próprios serviços incluindo viagens, restauração e vídeos do YouTube nos seus resultados de pesquisa.

“São práticas para subir os preços e reduzir a concorrência,” disse Ben Hammer, porta-voz do Fairsearch.org.

Outra preocupação para os críticos da empresa é a forma como a empresa limita como os anunciantes podem gerir os anúncios com o Google e os seus concorrentes.

Os problemas da Google não estão limitados a Washington. A empresa também está a enfrentar uma batalha com o governo francês sobre quem deve pagar por conteúdo de notícias.

A empresa californiana ameaçou excluir notícias francesas dos seus resultados de pesquisa se Paris adotar uma lei a obrigar os motores de pesquisa a pagar pelo conteúdo. Essa lei ao exigir o pagamento para a exibição de links para o conteúdo de notícias, ameaçaria a essência do motor de pesquisa da internet.

A Google fez frente ao governo francês e alertou para o redirecionamento que faz por mês de 4 bilhões de visitas para as páginas de internet dos meios de comunicação franceses.

Mas o benefício obtido pelo tráfego direcionado pelo Google é reduzido uma vez que os leitores se recusam a pagar quando têm acesso gratuito às notícias na internet.

Em agosto, o governo alemão aprovou um projeto de lei que força os motores de busca a pagarem comissões para terem acesso às páginas de internet de notícias alemãs.

Texto escrito de acordo com o novo acordo ortográfico.

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domingo, 21 de outubro de 2012

"Fazer amor é coisa séria demais...

"Fazer amor é coisa séria demais...


Não basta um corpo e outro corpo, misturados num desejo insosso, desses que dão feito fome trivial, nascida da gula descuidada, aplacada sem zelo, sem composturas, sem respeito, atendendo exclusivamente a voracidade do apetite. Fazer amor é percorrer as trilhas da alma, uma alma tateando a outra, desvendando véus, descobrindo profundezas, penetrando nos escondidos, sem pressa, com delicadeza... Porque alma tem tessitura de cristal, deve ser tocada nas levezas, apalpada com amaciamentos... Até que o corpo descubra cada uma de suas funções. Quando a descoberta acontece, é que o ato de amor começa. As mãos deslizam sobre as curvas, como se tocando nuvens, a boca vai acordando e retirando gostos, provando os sabores, bebendo a seiva que jorra das nascentes escorrendo em dons, é o côncavo e o convexo em amorosa conjunção. Fazer amor é ressurreição. É nascer de novo: no abraço que aperta sem sufocamentos, no beijo que cala a sede gritante, na escalada dos degraus celestiais que levam ao gozo. Vale chorar, vale gemer, vale gritar... porque aí já se chegou ao paraíso e qualquer som há de sair melódico e afinado, seja grave, agudo, pianinho... Há de ser sempre o acorde faltante quando amantes iniciam o milagre do encontro. Corpos se ajustaram, almas se matizaram... Fez-se o êxtase! É o instante do amor, da paz... É a escritura da serenidade, sabedoria! E os amantes em assunção, pisam eternidades."

Texto atribuído a um Frei do Colégio Santo Agostinho*


*Arte de Nerdrum Odd* - pintor norueguês...