sexta-feira, 30 de abril de 2010




A primeira metade do século XX nos Estados Unidos da América foi bastante frutífera no que à música popular diz respeito. Tin Pan Alley que foi responsável pela criação de uma verdadeira indústria musical. Contudo, este impulso não se ficou por aqui: depois do famoso beco nova-iorquino sair de cena, os co-autores continuaram a desenvolver o chamado pop clássico americano, fazendo com que o período que vai desde 1920 até meados dos anos 60 se tornasse num período histórico na música popular americana.

Foi, efectivamente, nesta época que se assistiu ao advento de um novo tipo de música baseado nas estruturas simples e altamente trauteantes do Tin Pan Alley e influenciado pelo jazz, que nestas décadas conheceu os seus tempos áureos. Apesar de não existir um cancioneiro definitivo, considera-se que os grandes nomes da música destes 40 anos fazem parte da colecção do Great American Songbook, tal como as canções mais emblemáticas. Nomes como Irving Berlin, Harold Arlen, Hoagy Carmichael, Walter Donaldson e Cole Porter fazem parte deste conjunto de artistas e são responsáveis pela difusão do american way of life, já que estas músicas correram o mundo, levando aos 7 ventos a cultura americana .

Ao longo dos anos, muitos artistas reviveram estes clássicos, tais como Willie Nelson e Rod Stewart que lançaram álbuns exclusivamente dedicados a estas décadas da música. Também outros artistas mais contemporâneos têm versões retiradas do Great American Songbook: Rufus Wainwright, Morrissey ou Pat Benatar.

Tal como não existe um início marcado, tao pouco existe um final determinado das músicas que possam ser incluídas neste cancioneiro americano. Com o vingar do rock'n'roll nos anos 50, a música popular deixou de ser a tendência mais vincada, mas ainda nos dias de hoje existem cantores que podem ser integrados, mesmo que mais pelo seu estilo de música do que pela sua nacionalidade: entre eles estão o brasileiro António Carlos Jobim e o francês Michel Legrand.







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