Vesti meu sorriso mais bonito
e prendi o cabelo com duas estrelas...
Não era hora de devaneios nem delírios
mas o vento me chamava com promessas
de rendas e luares
sobre a areia molhada da chuva.
O silêncio das eras bailava nas folhagens
densas das palmeiras...e o ar da noite
seguia seu tépido esvoaçar de dedos azuis.
Terno era o murmúrio das ondas
entrecortadas pelo alvoroço das gaivotas.
E doce... muito doce ...era viver assim,
suspensa entre as estrelas e o profundo azul do mar...
Mariza Alencastro
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