sábado, 27 de março de 2010


Na terra de vento cego

acocorado no chão da lua dividida
verdes lágrimas vertem no silêncio do poema
meu gesto candente no luar aceso
meu sol apartado pela noite viva
verde,
em que acesas estrelas luzem fundo
mostrando suas garras
no meu mundo fora da pátria.
Contemplo o mar verde do universo
seus versos de luto no universo
da minha era
navegando lágrimas de defuntos
céleres nos milagres de vento
e me agacho para fugir da onda
negro, na terra de vento cego.

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