sábado, 17 de abril de 2010

SONETO XLIX-
É hoje: todo o ontem foi caindo
entre os dedos e os olhos de sono leve,
amanhã chegará com passos verdes:
Ninguém pára o rio da aurora.

Ninguém pára o rio de suas mãos,
os olhos de seu sonho, meu amor,
tremor é o tempo de atraso
entre a luz vertical e sol sombrio,

eo céu abre as asas sobre você
levá-lo e trazê-lo em meus braços
com cortesia, oportuna misterioso

Então eu canto um dia e da lua
o mar, o tempo, todos os planetas,
sua voz para o seu dia a pele e noite.
Pablo Neruda


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