quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Outro mundo

 

Viajando no desagrado


Estranha regra
Brado de dor com leme de solidão
Num mundo já velho
Gasto de cansaço
Onde as crianças cantam
E brincam com instrumentos de morte
Não sei que fazer do meu olhar
Destes sentidos de pão de pedra
Perseguindo o rio da vida
Com praias de sonhos banhadas de perigos
E nas tardes
Que suspostamente pairaria a liberdade
Enquanto minha alma arde
Orfã da vida
Mendigado o próprio pão
A invernia de um só tempo surge
E derruba a construção
Matando todos os sonhos

by Jorge pereira

Sem comentários:

Enviar um comentário